segunda-feira, 19 de abril de 2010

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  1. : Doar órgãos é um ato de nobreza e altruísmo.
    Fatos: Seria mais acertado dizer que quem doa seus órgãos pretende ficar livre de ser tachado de torpe e egoísta. Também outras motivações, nem um pouco nobres, dão ensejo a isso, como o receio de não seguir com a maioria e a crença acalentada de que essa boa ação será creditada no céu.

  2. A retirada de órgãos para transplantes é absolutamente indolor, já que ocorre somente depois de constatada a morte cerebral.
    Fatos: Infelizmente até hoje nenhum doador pôde confirmar essa suposição. O conceito de morte foi convenientemente alterado para permitir a prática dos transplantes. Antigamente uma pessoa era declarada morta quando cessava a perfusão de sangue. Hoje, com a inovação da morte cerebral morre-se bem antes disso, com todos os órgãos vitais funcionando, inclusive o coração. Para serem aproveitados em transplantes, pulmões, rins, fígado, pâncreas e o próprio coração precisam ser retirados enquanto este último ainda estiver batendo. Mas acontece que enquanto a alma permanecer ligada ao corpo físico, o que geralmente perdura por alguns dias após a morte terrena, o doador sentirá do modo mais doloroso todo o processo de retirada dos seus órgãos. É absolutamente irrelevante se na Terra ele acreditava ou não numa vida após a morte; sua crença ou ceticismo não o livra de experimentar esse horror, totalmente impotente, logo após a chamada "morte cerebral"






Mais de 200 pessoas esperam por transplante de fígado em Pernambuco

Atualmente, mais de 200 pessoas estão na fila do transplante à espera de um fígado em Pernambuco. Nos últimos 10 anos, foram realizados 400 transplantes de fígado no hospital Oswaldo Cruz e no Jayme da Fonte, no Recife, mas o objetivo da equipe médica é aumentar ainda mais o número de cirurgias.
De que forma ocorre a doação de órgãos após a morte?
Ela só se efetiva, obrigatoriamente, com a autorização da família e depois de ter sido constatada a morte encefálica - ou seja, após a interrupção irreversível das atividades cerebrais, tanto do córtex cerebral quanto do tronco encefálico. Ela é diferente da morte cerebral, na qual somente o córtex cerebral deixa de funcionar, e do coma, estado caracterizado pela perda de consciência, porém com presença de atividade cerebral. Antes da retirada dos órgãos, no entanto, a morte encefálica deve ser comprovada por dois exames clínicos e um laboratorial. Os procedimentos são estipulados pelo Conselho Federal de Medicina (resolução n° 1.480/97) e devem ser realizados por dois médicos, não pertencentes à equipe de remoção e transplante, em intervalos de no mínimo seis horas. Se os procedimentos forem realizados adequadamente, um único doador pode melhorar a vida de vários pacientes. Os órgãos mais comuns para doação são coração, pulmão, rins, fígado e pâncreas. Já os tecidos englobam medula ósse
a, córnea, pele, valvas cardíacas e ossos.

Para doar órgãos em vida é necessário:

  • Ser um cidadão juridicamente capaz;
  • Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
  • Apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
  • Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando;
  • Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante;
  • Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial;

Como posso me tornar um doador de órgãos?

O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

Técnica para retirada de órgãos

Em pelo menos três anos o Brasil pode adotar uma nova técnica de transplante que permitirá usar qualquer órgão de pacientes que chegam à emergência dos hospitais e acabam morrendo. Atualmente, só se retiram órgãos de pacientes com morte encefálica. A técnica já é usada em outros países com sucesso.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Valter Garcia, que participou do Simpósio Doação e Órgãos e Transplante no Brasil: Situação Atual e Propostas de Aprimoramento, na Sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o processo requer uma série de aprimoramentos do sistema de saúde, além de mudanças na legislação e a informação da população.

"Porque uma pessoa que chega na emergência e morre ali, se for colocada em circulação extra corpórea rapidamente, pode ter alguns órgãos que ficam viáveis por algumas horas. Mas hoje no Brasil é proibido mexer no cadáver sem autorização da família. Vamos ter que mudar a lei, mas para isso temos que passar por programas e entrevistas na mídia explicando para a população para que ela peça essa alteração".


Órgãos mais demandados para transplante

Entre os órgãos mais demandados estão os rins, com 34 mil pessoas na fila em todo o país. Acontecem no país cerca de 13 mil mortes encefálicas, das quais 6 mil são notificadas e apenas 1,3 mil se tornam doadores. A cada ano, aproximadamente 13 mil pessoas entram na fila do transplante. "Por isso, só com doador em morte encefálica não vamos terminar com a fila.

No caso do rim, a fila é grande porque o paciente conta com a diálise, que o mantém vivo enquanto o transplante não ocorre". No caso dos transplantes de fígado, explicou Garcia, a entrada na fila é praticamente igual à de pacientes de rim, mas quem não consegue o transplante acaba morrendo rapidamente.

No caso de transplante de córneas a entrada de pacientes na fila é maior, mas como é mais fácil obter córneas, a fila não permanece grande. As córneas para doação podem ser retiradas até seis horas depois da parada do coração. "A fila está quase desaparecendo em todos os estados, principalmente em São Paulo. Possivelmente em dois ou três anos, se continuar melhorando, podemos chegar próximo de zero". Para transplçantes de copração a lista de espera é pequena, porque há diversos medicamentos que evitam a necessidade do transplante. No entanto, quando o paciente entra na fila, já está muito doente.



Site incentiva coleta seletiva em órgãos públicos


Com o objetivo de estimular a coleta seletiva de materiais recicláveis nos órgãos públicos, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) lançou uma página na internet para disponibilizar informações sobre o assunto. No site http://www.coletasolidaria.gov.br, que será hospedado pelo Serpro, há o conteúdo de uma cartilha, que auxilia os gestores a implantar a coleta na instituição; espaço dedicado à legislação e eventos, e um conjunto de respostas para as perguntas mais freqüentes sobre o tema.

O lançamento ocorreu durante o encontro anual do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com catadores de materiais recicláveis e moradores de rua da cidade de São Paulo (SP), que teve a presença do ministro Patrus Ananias. A coleta seletiva nos órgãos públicos federais foi normatizada pelo Decreto 5.940, de 25 de outubro de 2006. Ele determina que os resíduos produzidos - que possam passar pelo processo de reciclagem - devem ser destinados às associações e cooperativas de materiais recicláveis. Mais informações: coletaseletiva@mds.gov.br e nos telefones (0xx61) 3433 - 1619/1644.
(Envolverde/Assessoria)

quarta-feira, 14 de abril de 2010