segunda-feira, 19 de abril de 2010

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  1. : Doar órgãos é um ato de nobreza e altruísmo.
    Fatos: Seria mais acertado dizer que quem doa seus órgãos pretende ficar livre de ser tachado de torpe e egoísta. Também outras motivações, nem um pouco nobres, dão ensejo a isso, como o receio de não seguir com a maioria e a crença acalentada de que essa boa ação será creditada no céu.

  2. A retirada de órgãos para transplantes é absolutamente indolor, já que ocorre somente depois de constatada a morte cerebral.
    Fatos: Infelizmente até hoje nenhum doador pôde confirmar essa suposição. O conceito de morte foi convenientemente alterado para permitir a prática dos transplantes. Antigamente uma pessoa era declarada morta quando cessava a perfusão de sangue. Hoje, com a inovação da morte cerebral morre-se bem antes disso, com todos os órgãos vitais funcionando, inclusive o coração. Para serem aproveitados em transplantes, pulmões, rins, fígado, pâncreas e o próprio coração precisam ser retirados enquanto este último ainda estiver batendo. Mas acontece que enquanto a alma permanecer ligada ao corpo físico, o que geralmente perdura por alguns dias após a morte terrena, o doador sentirá do modo mais doloroso todo o processo de retirada dos seus órgãos. É absolutamente irrelevante se na Terra ele acreditava ou não numa vida após a morte; sua crença ou ceticismo não o livra de experimentar esse horror, totalmente impotente, logo após a chamada "morte cerebral"

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