segunda-feira, 19 de abril de 2010

Técnica para retirada de órgãos

Em pelo menos três anos o Brasil pode adotar uma nova técnica de transplante que permitirá usar qualquer órgão de pacientes que chegam à emergência dos hospitais e acabam morrendo. Atualmente, só se retiram órgãos de pacientes com morte encefálica. A técnica já é usada em outros países com sucesso.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Valter Garcia, que participou do Simpósio Doação e Órgãos e Transplante no Brasil: Situação Atual e Propostas de Aprimoramento, na Sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o processo requer uma série de aprimoramentos do sistema de saúde, além de mudanças na legislação e a informação da população.

"Porque uma pessoa que chega na emergência e morre ali, se for colocada em circulação extra corpórea rapidamente, pode ter alguns órgãos que ficam viáveis por algumas horas. Mas hoje no Brasil é proibido mexer no cadáver sem autorização da família. Vamos ter que mudar a lei, mas para isso temos que passar por programas e entrevistas na mídia explicando para a população para que ela peça essa alteração".

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