segunda-feira, 19 de abril de 2010


Órgãos mais demandados para transplante

Entre os órgãos mais demandados estão os rins, com 34 mil pessoas na fila em todo o país. Acontecem no país cerca de 13 mil mortes encefálicas, das quais 6 mil são notificadas e apenas 1,3 mil se tornam doadores. A cada ano, aproximadamente 13 mil pessoas entram na fila do transplante. "Por isso, só com doador em morte encefálica não vamos terminar com a fila.

No caso do rim, a fila é grande porque o paciente conta com a diálise, que o mantém vivo enquanto o transplante não ocorre". No caso dos transplantes de fígado, explicou Garcia, a entrada na fila é praticamente igual à de pacientes de rim, mas quem não consegue o transplante acaba morrendo rapidamente.

No caso de transplante de córneas a entrada de pacientes na fila é maior, mas como é mais fácil obter córneas, a fila não permanece grande. As córneas para doação podem ser retiradas até seis horas depois da parada do coração. "A fila está quase desaparecendo em todos os estados, principalmente em São Paulo. Possivelmente em dois ou três anos, se continuar melhorando, podemos chegar próximo de zero". Para transplçantes de copração a lista de espera é pequena, porque há diversos medicamentos que evitam a necessidade do transplante. No entanto, quando o paciente entra na fila, já está muito doente.


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